quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Psicóloga estuda impacto emocional da vivência dos cuidadores de idosos


Cuidadores de idosos na saúde pública também necessitam de um espaço de comunicação e cuidado voltado a si próprios. “Esses cuidadores lidam com situações de muita precariedade, muita dificuldade e estão sofrendo no trabalho. Há um sofrimento do próprio cuidador”, conta a psicóloga Roberta Elias Manna. Em pesquisa do “Ser e Fazer”, serviço de atendimento clínico do Instituto de Psicologia (IP) da USP, ela identificou campos de sentido afetivo-emocional envolvidos no trabalho e relação dos profissionais com os idosos e que demonstram os impactos emocionais dessa vivência para os cuidadores. “Esses campos nos contam a forma como esses cuidadores vivenciam a experiência de cuidado com os idosos. As sutilezas e as delicadezas dessa relação, que se dá no campo inter-humano”.
Foi a partir de uma entrevista coletiva com oito cuidadoras do Programa de Acompanhantes de Idosos (PAI) da Prefeitura de São Paulo que a psicóloga realizou o estudo. No encontro, foi solicitado que as profissionais desenhassem um idoso e narrassem sua história. Segundo Roberta, esta é uma maneira de contar a experiência de serem acompanhantes de idosos em estágio frágil em uma cidade como São Paulo. “O Procedimento de Desenho-Estória com Tema, desenvolvido na USP pela professora Tania Aiello Vaisberg, é um facilitador da comunicação emocional”, diz.
Partindo dos desenhos, foi possível, em uma análise psicanalítica, identificar interpretativamente os campos de sentido afetivo-emocional que fazem parte do imaginário coletivo dessas cuidadoras, ou seja, aspectos que revelam a experiência que esse coletivo de profissionais tem a respeito dos idosos. “É um lugar em que há uma crença subjacente, algo que permeia a relação da cuidadora com o idoso, e a sua vivência com relação a ela”, explica a psicóloga.

Proximidade com o idoso

Roberta identificou, ao todo, seis campos de sentido, que demonstram a proximidade do cuidador com a situação de fragilidade do idoso. Três deles dizem respeito à relação entre cuidador e idoso: “cuidar enobrece a alma”, “cuidado com esse velho!” e “mas eu sou de confiança!”. Os demais fazem referência à situação de fragilidade do idoso: “perdendo a autonomia”, “empobrecendo a convivência” e “vontade de viver(?)”. “São campos que trazem uma condição humana, que é própria da relação do cuidador com o idoso, mas que também diz respeito a todos nós”, relata a pesquisadora.
Cada cuidador do PAI acompanha cerca de dez idosos, cada um com diferentes rotinas e projetos de cuidado, elaborados pela equipe do programa. “O cuidador da saúde pública vai cuidar de vários idosos e vai precisar se adaptar a necessidades muito variadas”, explica Roberta. “Entre os atendidos pelo programa, há idosos em condições psicológicas, físicas e sociais bastante precárias”, conta a pesquisadora. Do contato com essas pessoas também provém relatos de efeitos positivos do trabalho realizado. “É um trabalho de muita delicadeza e às vezes uma ação muito sutil faz uma revolução na vida da pessoa”, diz.
Outro aspecto indicativo da relação de proximidade estabelecida entre acompanhante e idoso é a maneira como as cuidadoras se referiam a eles na entrevista coletiva, chamando-os de “meu idoso”. “Entendi que elas estavam contando uma relação de muita proximidade. Não era um idoso qualquer, era o meu idoso”, comenta a psicóloga.
“Essa forma de ver o idoso vai, sem dúvida, afetar o cuidado”, ela conta. As experiências do cuidador, traduzidas nesses campos de sentido, têm efeito sobre a maneira como ele se relacionará e sobre o tipo de cuidado que virá a permear suas interações com o idoso que acompanha. Por isso, opina Roberta, é necessário que também se volte a atenção ao cuidador, em uma capacitação que vá além do fornecimento de informações técnicas. “Temos uma preocupação de que essa capacitação se dê como uma sustentação emocional para o trabalho que realizam, que é de muita dificuldade”.

 Bruna Romão / Agência USP de Notícias
Publicado em Comportamento

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Alzheimer passa despercebido para 75% dos portadores, diz relatório

Por 

No mundo, cerca de 36 milhões de pessoas convivem com a doença

 
O diagnóstico da doença de Alzheimer é desconhecido para 75% dos portadores, segundo um relatório mundial divulgado nesta terça-feira (13) pela Alzheimer’s Disease International (ADI), órgão que reúne associações sobre a doença no mundo e está ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS). Estima-se que 36 milhões de pessoas convivam com o problema no mundo.

O estudo foi conduzido por uma equipe de pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do King’s College, em Londres. Coordenados pelo professor Martin Price, os cientistas descobriram que mesmo países ricos detectam e documentam apenas de 20% a 50% dos casos da doença. Nas demais nações, o número de notificações da doença é igual ou inferior a 10%.

A falta de diagnóstico atrasa a chegada de informações, cuidados e tratamento para os portadores. Quando descoberta cedo, a doença de Alzheimer pode ter seus sintomas amenizados. Não há cura disponível para o problema, que afeta o bom funcionamento da memória, da coordenação motora e da capacidade de aprender.

Para Prince, todos os países devem desenvolver estratégias nacionais para promover o diagnóstico precoce e o acompanhamento do avanço da doença nos pacientes por parte da comunidade médica.
A ideia é que os profissionais de saúde sejam capazes de detectar a doença nos primeiros momentos. O relatório também cita a necessidade de investimentos em pesquisas e o cumprimento das normas para diagnóstico definidas pela OMS para o combate ao Alzheimer.

O especialista ainda destaca que parte das intervenções feitas pelo médicos durante o tratamento da doença são mais eficientes apenas quando aplicadas durante o surgimento dos primeiros sintomas.
Segundo o relatório, ainda é comum que as pessoas acreditem que a doença seja uma parte natural do envelhecimento e que nada pode ser feito para revertê-lo.

Fonte: globo.com

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

URGENTE - CRESCE O NÚMERO DE CASOS DE AIDS NO BRASIL

Se por um lado aumenta o número de pessoas com mais de cinquenta anos que leva uma vida sexual ativa, por outro cresce a quantidade de casos de aids entre os indivíduos dessa faixa etária. De acordo com dados do Ministério da Saúde, enquanto em 2000 cerca de 8% dos contaminados com o vírus HIV pertenciam a esta faixa etária, em 2010 a porcentagem saltou para mais de 17%.


O médico urologista Aquiles Henrique explica que a população idosa ainda é muito resistente ao uso de preservativos durante as relações sexuais e que esta é uma das principais causas para a propagação da aids entre os mais velhos.


Assim como o sexo, o uso de preservativos não tem idade

É difícil para uma pessoa com 50 anos ou mais, aceitar que é necessário utilizar a camisinha. Há uma cultura entre os mais velhos de que o preservativo foi feito para os jovens e que diminui o prazer. Conseguir mudar esta pensamento é o maior desafio", destaca.


Uma das alternativas para fazer com esta mentalidade seja mudada é criar programas de concientização específicos para os idosos, uma vez que, geralmente, as campanhas trazem uma linguagem voltada somente para a juventude.

Outro aspecto que precisa ser levado em conta para justificar o crescimento no número de vovôs e vovós soropositivos é que a doença pode ficar incubada no organismo por mais de uma década antes de se revelar. 

Além disso, explica o urologista, é necessário considerar que com os tratamentos mais eficientes no combate à aids, hoje em dia já é possível chegar à terceira idade convivendo com a doença. "Sendo, assim, este é mais um dos fatores que contribui para que cresça a quantidade pessoas com mais de cinquenta anos com o vírus HIV", acrescenta.



DIAGNÓSTICO COMPLICADO

  • Identificar o vírus HIV em pessoas idosas não é das tarefas mais fáceis. Isso porque muitas vezes os sintomas da aids como febre, diarreia e suores noturnos, por exemplo, são facilmente confundidos com os de outras infecções
  • É graças a esse diagnóstico, muitas vezes tardio, e à fragilidade do sistema imunológico das pessoas com idades mais avançadas, que o tratamento da doença se torna complicado

Fonte:http://www.odiario.com/saude/noticia/562123/cresce-o-numero-de-casos-de-idosos-com-aids-no-brasil/

A SEXUALIDADE EM IDOSOS

 Dr. NORTON SAYEG

A sexualidade em idosos é objeto de muita polêmica. Os estudos demográficos sobre essa questão apresentam resultados que devem ser vistos com reserva uma vez que essa população não costuma se comportar com muita abertura quando questionados sobre suas vidas íntimas. De um modo geral se aceita que à medida que os anos avançam o interesse freqüência e o desempenho dessa atividade diminui em ambos os sexos.
Entre as mulheres o interesse costuma estar mais diminuído que nos homens. Fatores como o estado civil, o estatus social e a presença de doenças afetam essa atividade de maneira determinante e devem ser considerados. Doenças cardíacas, insuficiência coronariana e infartos recentes podem gerar estados de ansiedade e insegurança interferindo nessa esfera. Acredita-se que pessoas idosas que são aptas para subir um lance de escadas sem desconforto, têm condições físicas para manter uma vida sexual satisfatória sem grandes problemas.
Algumas doenças realmente acabam por interferir seriamente e entre elas se destacam:
Artrites: Cerca de 50% das pessoas com problemas articulares com dores e limitações funcionais costumam ter sua atividade sexual reduzida. O tratamento das dores,medidas de reabilitação física e o aconselhamento sobre as posições mais confortáveis no intercurso sexual minoram essa condição.
Próstata: Homens submetidos à ressecção transuretral parcial ou total da próstata são vítimas freqüentes de impotência. Em 90% das cirurgias desse tipo ,uma complicação ,que deve ser discutida com o médico antes do procedimento, é a ejaculação retrógrada quando o líquido seminal , ao invés de ser expelido no orgasmo, flui para o interior da bexiga urinária. A capacidade de conseguir uma ereção não costuma estar comprometida.
Câncer de Mama: Mulheres que são submetidas a cirurgias mutilantes como a mastectomia costumam ter sua sexualidade comprometida por ansiedade e medo da reação e/ou rejeição do parceiro. O aconselhamento profissional psicológico e a passagem do tempo aliviam esse tipo de manifestação.

SEXUALIDADE FEMININA
A sexualidades das senhoras é afetada basicamente por três aspectos:
Motivação e desejo · Problemas com o parceiro (afeto, diálogo, informação) · Doenças físicas limitantes (osteoartropatias, doenças cardíacas) · Doenças emocionais (depressão, ansiedade) · Diminuição da libido (hormonais) Alterações genitais · Atrofia vaginal (secura, estreitamento, dor). Fatores sócio-culturais · Vergonha, receio do ridículo · Educação rígida, valores morais e religiosos · Dificuldade em propor ou insinuar o início da relação
O desejo parece estar comprometido pela alteração dos níveis de estrógeno. A falta de lubrificação vaginal pode causar dor e desconforto. A resolução desse problema, orientada pelo ginecologista, costuma ser simples e geralmente feita com lubrificação externa e/ou com o uso de cremes a base de hormônios. Um dos grandes problemas, entretanto, é que muitas senhoras não se queixam e deixam as coisas permanecerem como estão. A vergonha, o medo do ridículo e outros receios de ordem cultural fazem com continuem mantendo relações dolorosas ou que deixem de realizá-las por razões óbvias.
O comportamento do parceiro é decisivo. O afeto,o carinho, a informação, a paciência e o respeito às limitações físicas e/ou emocionais de ambos é fator determinante no relacionamento. Em geriatria nunca se deve falar em sexualidade sem afetividade. Sexo por si só, sem afeto, não costuma ser praticado ou ser gratificante para casais idosos. Apenas 3% das mulheres vão ao ginecologista para resolver questões de ordem sexual, mas se estimuladas a falar sobre o assunto, 15% apresentam queixas nessa área demonstrando claramente a pouca disposição que as senhoras têm em expor seus problemas íntimos voluntariamente. Muitas senhoras, só após anos de relacionamento com seu médico tomam coragem para abordar o assunto. Por outro lado, poucos médicos costumam tocar nesse assunto fazendo com que esse tabu siga persistindo.
Raramente os médicos estão preparados para aconselhar seus pacientes idosos nessa sensível área. Infelizmente esse fato prejudica a saúde de um modo geral uma vez que a grande maioria dos problemas que comprometem essa esfera é resolvida com informações corretas, educação específica sobre aspectos biológicos e com um aconselhamento profissional dirigido e personalizado. Um estudo realizado com senhoras acometidas de artrite demonstrou que 40% delas gostariam muito que seus médicos abordassem o assunto
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SEXUALIDADE MASCULINA
Nos homens idosos, o padrão de sexualidade é um dos componentes essenciais para a qualidade de vida. Assim como nas senhoras, é esperada uma diminuição na motivação, freqüência e desempenho. O sexo em si perde suas cores. A questão emocional sempre acompanha os contatos mais íntimos onde o afeto torna-se cada vez mais presente e necessário. Na ausência de doenças a rigidez do pênis costuma ser adequada para o intercurso até idades bastante avançadas.
A ereção é mais demorada e normalmente conseguida com estimulação direta mais prolongada. A impotência ou disfunção erétil é de longe a questão sexual que mais aflige a população masculina. O hormônio masculino, testosterona, é responsável pela libido (desejo) e também na manutenção da integridade dos tecidos e dos órgãos envolvidos no processo. Com o passar dos anos há um declínio natural das taxas desse hormônio que acabam por determinar essas alterações.
Taxas muito baixas são corrigidas com suplementação. A ereção é um ato complexo relacionado com fantasias e/ou estimulação local direta. Essa reação é regulada basicamente pelo cérebro e medula nervosa. São liberadas substâncias que causam a dilatação dos vasos sanguíneos e o preenchimento dos corpos cavernosos do pênis (pequenas bolsas laterais) resultando na rigidez do órgão. As veias se fecham e aprisionam o sangue nessa região conferindo a manutenção da ereção. Após o orgasmo, as veias deixam o sangue escoar, as artérias voltam ao seu calibre normal e a ereção termina.
Na investigação da impotência, a ultrassonografia fornece importantes informações com respeito à integridade dos vasos sanguíneos. Os exames laboratoriais mais comuns incluem a dosagem de testosterona total e livre,a glicemia e eventualmente a dosagem de prolactina. A verificação das taxas de glicemia é fundamental uma vez que o diabetes mellitus é uma causa freqüente de impotência sexual. A verificação da pressão arterial é obrigatória no exame físico. Grande parte dos portadores de hipertensão arterial apresentam disfunção erétil como complicação.

AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DISFUNÇÃO ERÉTIL Um dado de importância quando se avalia uma queixa de disfunção é se há ereção noturna “involuntária”. A presença desse tipo de ereção demonstra não haver problemas relevantes de ordem física recaindo as possibilidades em causas emocionais. A ausência conduz à possibilidade de doenças associadas ao processo. A impotência sexual de aparecimento súbito normalmente está relacionada ao uso de alguns medicamentos ou devida a traumas emocionais. A alternância entre boas e más ereções faz pensar primeiro em problemas psicológicos. A piora progressiva sugere a coexistência de doenças. Alguns hábitos relacionados ao estilo de vida como o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e o uso de drogas podem estar intimamente relacionados com o quadro. Algumas condições e doenças devem ser especialmente investigadas: · Diabetes mellitus · Hipertensão arterial · Doenças vasculares · Cirurgias (próstata, aneurisma de aorta) · Ginecomastia (aumento das mamas por doença endócrina) · Abdome volumoso e pênis de pequenas dimensões · Doenças neurológicas periféricas · Atrofia dos testículos

Fonte: http://www.mundomulher.com.br/?pg=25&sec=4&sub=59&idtexto=5838


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Brasil caminha para se tornar um país de idosos já em 2030, aponta IBGE

A expectativa é que esse número triplique nos próximos 50 anos, chegando a 63,2 pessoas de 60 anos ou mais para cada 100 em idade potencialmente ativa em 2060

 
A principal fonte de rendimento dos idosos de 60 anos ou mais foi a aposentadoria ou a pensão. Foto: Divulgação
A principal fonte de rendimento dos idosos de 60 anos ou mais foi a aposentadoria ou a pensão. Foto: Divulgação

Na esteira dos países em desenvolvimento, o Brasil se tornará um País de população majoritariamente idosa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo de idosos de 60 anos ou mais será maior que o grupo de crianças com até 14 anos já em 2030 e, em 2055, a participação de idosos na população total será maior que a de crianças e jovens com até 29 anos.
A tendência de envelhecimento da população já foi observada no Censo de 2002 e ganhou força nos últimos dez anos. Em comparação com o último Censo, verifica-se que a participação do grupo com até 24 anos de idade cai de 47,4% em 2002 para 39,6% em 2012. Essa mudança também fica clara no aumento da idade medida da população, que passou de 29,4 anos em 2002 para 33,1 anos em 2012.
Um número importante para entender o crescimento da população idosa é a razão de dependência total, que leva em conta o quociente de pessoas economicamente dependentes e o de potencialmente ativas, dividido entre dependência de jovens e dependência de idosos. Entre 2002 e 2012 aumentou de 14,9 para 19,6 a razão de pessoas de 60 anos ou mais para cada grupo em idade potencialmente ativa. A expectativa é que esse número triplique nos próximos 50 anos, chegando a 63,2 pessoas de 60 anos ou mais para cada 100 em idade potencialmente ativa em 2060.
Os idosos, segundo a pesquisa, são em sua maioria mulheres (55,7%) brancas (54,5%) e moradores de áreas urbanas (84,3%) e correspondem a 12,6% da população total do País, considerando a participação relativa das pessoas com 60 anos ou mais.
Os números do IBGE mostram ainda que a principal fonte de rendimento dos idosos de 60 anos ou mais foi a aposentadoria ou a pensão, equivalendo a 66,2%, e chegando a 74,7% no caso do grupo de 65 anos ou mais.
A coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia Saboia, destaca a necessidade de atenção a está mudança na composição da população. “Hoje em dia a população de idosos que recebe benefícios é muito expressiva, grande parte recebe contribuições de transferência de renda. Os trabalhadores (que irão se aposentar no futuro e em tem carteira assinada) têm mais garantias. O sistema previdenciário tem que estar atento ao envelhecimento”, afirma.
 
Fonte: Terra

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

MENSAGEM DA SEMANA.........


COMO REDUZIR QUEDAS EM IDOSOS...




A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. Embora não seja uma conseqüência inevitável do envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou indicar doença aguda. Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização. Estima-se que há uma queda para um em cada três indivíduos com mais de 65 anos e, que um em vinte daqueles que sofreram uma queda sofram uma fratura ou necessitem de internação. Dentre os mais idosos, com 80 anos e mais, 40% caem a cada ano. Dos que moram em asilos e casas de repouso, a freqüência de quedas é de 50%. A prevenção de quedas é tarefa difícil devido a variedade de fatores que as predispõem. 

A distribuição das causas difere entre idosos institucionalizados e os não-institucionalizados. As quedas entre os moradores de asilos e casas de repouso são em decorrência de distúrbios de marcha, equilíbrio, vertigem e confusão mental, enquanto que pessoas não institucionalizadas tendem a cair por problemas ambientais, seguidos de fraqueza/distúrbios do equilíbrio e marcha, "síncope de pernas", tontura/vertigem, alteração postural/hipotensão ortostática, lesão do Sistema Nervoso Central, síncope e outras causas. 

Os fatores de risco que mais se associam às quedas são: idade avançada (80 anos e mais); sexo feminino; história prévia de quedas; imobilidade; baixa aptidão física; fraqueza muscular de membros inferiores; fraqueza do aperto de mão; equilíbrio diminuído; marcha lenta com passos curtos; dano cognitivo; doença de Parkinson; sedativos, hipnóticos, ansiolíticos e polifarmácia. Atividades e comportamentos de risco e ambientes inseguros aumentam a probabilidade de cair, pois levam as pessoas a escorregar, tropeçar, errar o passo, pisar em falso, trombar, criando, assim, desafios ao equilíbrio. Os riscos dependem da freqüência de exposição ao ambiente inseguro e do estado funcional do idoso. Idosos que usam escada regularmente têm menor risco de cair que idosos que a usam esporadicamente. Por outro lado, quanto mais vulnerável e mais frágil o idoso, mais suscetível aos riscos ambientais, mesmo mínimos. O grau de risco, aqui, depende muito da capacidade funcional. Como exemplo, pequenas dobras de tapete ou fios no chão de um ambiente são um problema importante para idosos com andar arrastado. Manobras posturais e ambientais, facilmente realizadas e superadas por idosos saudáveis, associam-se fortemente a quedas naqueles portadores de alterações do equilíbrio e da marcha. Idosos fragilizados caem durante atividades rotineiras, aparentemente sem risco (deambulação, transferência), geralmente dentro de casa, num ambiente familiar e bem conhecido.

Tratamento 

Exercícios: projetos de exercícios com duração de 10 semanas a 9 meses mostraram que (1) há um redução em 10% da probabilidade de queda entres os que se exercitam em comparação com sedentários; (2) o treinamento específico para equilíbrio motivou uma redução de 25% de quedas; (3) aulas de Tai Chi Chuan (um exercício de equilíbrio), reduzem o risco de cair em 37%. 

Intervenções para reduzir lesões:algumas intervenções podem reduzir o risco de uma lesão grave pós-queda, prevenindo a osteoporose. Suplementos orais de vitamina D e cálcio para mulheres saudáveis na pós-menopausa podem reduzir o risco de fraturas naquelas que caem. Outras medidas de redução ou prevenção de osteoporose precisam ser analisadas para estabelecer-se a eficácia de prevenir fraturas: terapia de reposição hormonal, bifosfonatos, luz solar, caminhadas e consumo aumentado de produtos lácteos. 

Intervenções que atenuam a força do impacto, como o uso de almofadas externas protetoras de quadril (acolchoamentos autocolantes na pele ou em roupas de baixo) ou de colchonetes no chão podem diminuir o risco de fratura de quadril, caso caiam. Um dos problemas das almofadas autocolantes é o de aceitabilidade. Um estudo feito na Dinamarca, para investigar o efeito dos protetores externos de quadril sobre a prevenção de fraturas de idosos residentes em casas de repouso, mostrou que o risco de fratura de quadril no grupo que usou a almofada foi reduzido em 53%, comparativamente com os controles. As pessoas do grupo de intervenção que sofreram uma fratura, não estavam usando o protetor no momento da queda. 

Estratégia de redução de múltiplos fatores de risco 

Sabe-se que o risco de cair aumenta linearmente com o número de fatores de risco. Caso se consiga eliminar um fator de risco, a probabilidade de cair também se reduz. Isto é muito importante para os idosos que, em geral, possuem múltiplos fatores de risco para quedas, alguns não-modificáveis. Estratégias podem ser elaboradas, para modificar ou eliminar aqueles fatores passíveis de atuação, conseguindo-se, com isso, diminuição significativa nas quedas. Ao mesmo tempo, podem-se adotar intervenções que atuem sobre múltiplos fatores, como revisão de medicações, recomendações de comportamentos seguros, programas de exercícios vários, melhoria da segurança ambiental. 

Cair, portanto, tem de ser reconhecido como um problema extremamente sério para os serviços de saúde, para a sociedade e, principalmente, para o bem-estar das pessoas que caem. Para que as estratégias preventivas de quedas em idosos tenham sucesso, é necessário identificar populações com risco aumentado, instituir intervenções padronizadas para múltiplos fatores de risco e moldar tais intervenções a cada indivíduo ou situação particular. As intervenções deverão ajudar os usuários idosos dos serviços de saúde e seus cuidadores a compreender a forma de reduzir a probabilidade de queda, como por exemplo: (1) melhorando sua habilidade de enfrentar desafios ao equilíbrio; (2) melhorando a segurança de seu meio ambiente e (3) melhorando a autoconfiança e a confiança de seus familiares, para que ele possa continuar ativo e independente em seu próprio meio, para realizar o que deseja. 

Há evidências para sugerir que exercícios, tais como treinamento de equilíbrio (Tai Chi Chuan), são efetivos em reduzir o risco de quedas em idosos. Melhorar a aptidão física e impedir a inatividade e a imobilidade, também contribuem. Vigilância domiciliar periódica e sistemática para avaliar e, caso apropriado, modificar os riscos ambientais, pode ser efetiva em reduzir quedas. Identificar quaisquer conseqüências psicológicas de uma queda, como o medo de cair, que possam levar a uma auto-restrição de atividades e, secundariamente, a desuso, imobilidade, atrofia muscular e novas quedas. Modificar os comportamentos de risco, de forma a garantir movimentos e transferências seguros, sem restringir a possibilidade de uma vida ativa. Instituir estratégias, enfim, que previnam uma lesão séria, de maneira que, mesmo ocorrendo uma queda, esta não resulte em graves conseqüências.

Previna Quedas 

Fatores relacionados ao idoso:

- Diminuição da forca muscular;
 Osteoporose;
- Anormalidades para caminhar;
- Arritmia cardíaca (batimento cardíaco irregular);
- Alteração da pressão arterial;
- Depressão;
- Senilidade; 
- Artrose, fragilidade de quadril ou alteração do equilíbrio; 
- Alterações neurológicas (derrame cerebral, doença de Parkinson, esclerose múltipla e mal de Alzheimer); 
- Disfunção urinária e da bexiga. 
- Uso controlado de determinadas drogas; 
- Diminuição da visão; 
- Diminuição da audição; 
- Câncer que afeta os ossos; 
- Deformidades nos pés (unhas grandes, joanetes dolorosos,…).

Fatores relacionados ao ambiente: 

-  Iluminação: ambientes mal iluminados favorece a ocorrência de quedas; 
-  Arquitetura: casas mal planejadas aumentam o risco de quedas; 
-  Móveis: disposição inadequada atrapalha a locomoção e quando instáveis não servem como apoio;
-  Espaço: oferecem risco os objetos escorregadios espalhados pela casa;
-  Cores: ambiente muito escuro aumenta a chance de quedas.

Veja algumas orientações gerais para prevenir o acometimento de quedas: 

-  Faça exames oftalmológicos e físicos anualmente, em específico para detectar a existência de problemas cardíacos e de pressão arterial;
-  Mantenha em sua dieta uma ingestão adequada de Cálcio e vitamina D; 
-  Tome banhos de sol diariamente;
-  Participe de programas de atividade física que visem o desenvolvimento de agilidade, força, equilíbrio, coordenação e ganho de força do quadríceps e mobilidade do tornozelo;
-  Elimine de sua casa tudo aquilo que possa provocar escorregões e instale suportes, corrimão e outros acessórios de segurança; 
-  Use sapatos com sola antiderrapante; 
-  Amarre o cadarço do seu calçado;
-  Substitua os chinelos que estão deformados ou estão muito frouxos; 
-  Use uma calçadeira ou sente-se para colocar seu sapato; 
-  Evite sapatos altos e com sola lisa; 
-  Evite ingestão excessiva de bebidas alcoólicas; 
-  Mantenha uma lista atualizada de todos os medicamentos que está tomando ou que costuma tomar, e as dê para os médicos com quem faz consulta; 
-  Informe-se com o seu médico sobre os efeitos colaterais dos remédios que você está tomando e de seu consumo em excesso; 
-  Certifique-se de que todos os medicamentos estejam claramente rotulados e guardados em um local adequado (que respeite as instruções de armazenamento); 
-  Tome os medicamentos nos horários corretos e da forma que foi receitada pelo médico, na maioria dos casos, acompanhados com um copo d'água; 
-  Nunca ande só de meias; 
-  Fadiga muscular e confusão mental aumentam o risco de quedas; 
-  Mulheres que não conseguem encontrar sapatos esportivos suficientemente largos para o formato do seu pé devem comprar na seção masculina, pois estes sapatos têm fôrmas maiores; 
-  Estatísticas norte-americanas indicam que 60% das quedas em idosos acontecem dentro de casa: ao subir escadas, escorregões em superfícies muito lisas e tropeços, entre outras situações. 

Simples cuidados e adaptações poderão diminuir o risco de quedas dentro de sua casa; basta verificar abaixo algumas orientações quanto a modificações na organização dos móveis, da casa e iluminação. 

Em seu quarto: 
-  Coloque uma lâmpada, um telefone e uma lanterna perto de sua cama;
-  Durma em uma cama na qual você consiga subir e descer facilmente (cerca de 55 à 65 cm);
-  Os armários devem ter portas leves e maçanetas grandes para facilitar a abertura, assim como iluminação interna para facilitar a localização dos pertences;
-  Dentro do seu armário, arrume as roupas em lugares de fácil acesso, de preferência evitando os locais mais altos;
-  Substitua os lençóis e o acolchoado por produtos feitos por materiais não escorregadios, como por exemplo, algodão e lã;
-  Instale algum tipo de iluminação ao longo do caminho da sua cama ao banheiro; -  Não deixe o chão do seu quarto bagunçado. 

Na sala e corredor:
-  Organize os móveis de maneira que você tenha um caminho livre para passar sem ter que ficar desviando muito;
-  Mantenha as mesas de centro, porta revistas, descansos de pé e plantas fora da zona de tráfego;
-  Instale interruptores de luz na entrada das dependências de maneira que você não tenha que andar no escuro até que consiga ligar a luz. Interruptores que brilham no escuro podem servir de auxílio;
-  Ande somente em corredores, escadas e salas bem iluminadas;
-  Não acumule ou deixe caixas próximas do caminho da porta ou do corredor;
-  Deixe sempre o caminho livre de obstáculos; 
-  Mantenha fios de telefone, elétricos e de ampliação fora das áreas de trânsito, mas nunca debaixo de tapetes;
-  Não deixe extensões cruzarem o caminho; reorganize a distribuição dos móveis;
-  Coloque nas áreas livres tapetes com as duas faces adesivas ou com a parte de baixo não deslizante;
- Não sente em uma cadeira ou sofá muito baixo, porque o grau de dificuldade exigido para se levantar é maior, sendo que estes devem ser confortáveis e com braços;
-  Concerte imediatamente as áreas em que o carpete está desgastado;
-  Remova peitoril de porta maior que 1,3 m.

Na cozinha:
-  Remova os tapetes que promovem escorregões;
-  Limpe imediatamente qualquer líquido, gordura ou comida que tenham sido derrubados no chão;
-  Armazene a comida, a louça e demais acessórios culinários em locais de fácil alcance;
-  As estantes devem estar bem presas à parede e ao chão para permitir o apoio do idoso quando necessário; 
-  Não suba em cadeiras ou caixas para alcançar os armários que estão no alto;
-  No piso, utilize ceras que após a aplicação não deixem seu piso escorregadio;
-  A bancada da pia deve ter de 80 a 90 cm do chão para permitir uma posição mais confortável ao se trabalhar. 

Na escada:
-  Não deixe malas, caixas ou qualquer tipo de bagunça nos degraus
-  Interruptores de luz devem estar instalados tanto na parte inferior quanto na parte superior da escada. Uma outra opção é instalar detectores de movimento que fornecerão iluminação automaticamente;
-  A iluminação deverá permitir a visualização desde o princípio da escada até o seu fim, assim como as áreas de desembarque; 
-  Mantenha uma lanterna guardada em algum lugar próximo em caso de apagão; 
-  Remova os tapetes que estejam no início ou fim da escada;
-  Carpete fixo na escada: selecione um carpete que tenha uma cor sólida (sem desenhos ou muitas formas) através do qual seja possível visualizar claramente as bordas dos degraus;
-  Coloque tiras adesivas anti-derrapantes em cada borda dos degraus;
-  Instale corrimãos por toda a extensão da escada e em ambos os lados. Eles devem estar em uma altura de 76 cm acima da escada;
-  Repare imediatamente as áreas em que o carpete esteja desgastado (principalmente as bordas dos degraus). 

No banheiro: 
-  Coloque um tapete anti-derrapante ao lado da banheira ou do box para sua segurança na entrada e saída.;
-  Instale na parede da banheira ou do box um suporte para sabonete líquido;
-  Instale barras de apoio nas paredes do seu banheiro;
-  Duchas móveis são mais adequadas; 
-  Mantenha algum tipo de iluminação durante as noites;
-  Use dentro da banheira ou no chão do box tiras anti-derrapantes;
-  Substitua as paredes de vidro do box por um material não deslizante;
-  Ao tomar banho, utilize uma cadeira de plástico firme com cerca de 40 cm, caso não consiga se abaixar até o chão ou se sinta instável.

Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas../184queda_idosos.html



IMPORTANTE: QUEDAS EM IDOSOS


A SAÚDE BUCAL DOS IDOSOS...


Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade? Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza.

Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter? Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.
As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.

A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.

As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.

Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.

A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
Má alimentação.
Higiene bucal inadequada.
Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.

Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.

As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.
Fonte: colgateprofissional.com.br

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Mudanças de hábitos: 8 dicas para uma memória saudável e uma vida feliz.....


vida saudavel
Hábitos, padrões de comportamento, rotina, mesmice…ah! Que bom que é ano novo! Vida nova! É como se num passe de mágica tudo ficasse diferente, não é assim?
Não! Não é assim… basta todos os indícios de festa de fim de ano sumirem do mapa, todas as comidas consumidas e todas as permissões obrigatoriamente finalizadas pela missão diária que nos chama para cairmos na realidade das situações, problemas, contas, agenda, relacionamentos, etc.
E o negativo dessa história é que uma rotina maçante, vazia ou sobrecarregada tira o prazer de viver de qualquer um. É aí que a memória corre risco de ficar preguiçosa, enfastiada, lenta, fraca. Claro! Os neurônios enjoam de receberem sempre os mesmos estímulos de novo e de novo até que eles causam uma revolução e fazem greve!
Salvo umas visitas a mais que recebemos ou horas a mais com os netos durante as férias, como podemos fazer para dizer que a rotina está um pouco diferente?
Pelo que tenho observado há muito tempo (e vivenciado também…), continuamos fazendo as mesmas coisas da mesma maneira, mesmo quando o ano fica novo de novo. Vocês podem estar se perguntando: “ela também vive isso?” Vivo sim, mas atenta para não cair nas armadilhas do tédio! E nos últimos anos tenho aprendido alguns truques para lidar com a rotina de forma criativa e motivadora.
Viramos a página dos dias mas não viramos a página do “modo como agimos e pensamos”. Relembrando Einstein: “como ser diferente sem pensar diferente?”
Então, compartilho 8 dicas para uma memória saudável e uma vida mais feliz:
PENSE DIFERENTE – pensamento é semente para a ação. De acordo com as sementes são os frutos! Adiantar querer fazer algo diferente pensando do mesmo jeito de antes? Reavalie seu modo de pensar!
FIXE UMA META – metas oferecem propósito para as ações. De acordo com a meta serão suas atividades. Para isso tenha uma meta clara, possível de se alcançar e que tem haver com você. Em seguida faça um contrato pessoal e mantenha a determinação. Visualize o caminho que possivelmente deverá seguir até alcançar seus objetivos. O nome disso é PLANEJAMENTO.
FAÇA UM PLANEJAMENTO – quando a meta é pautada com seriedade, um planejamento deve ser feito afim de visualizarmos os recursos necessários, os desafios, as possibilidades e até mesmo os imprevistos. Estas ferramentas que fazem parte do planejamento são seus aliados para alcançar sua meta. Não viva de forma aleatória. Planeje!
ENCONTRE UM SENTIDO – somos seres conscientes e portanto é de extrema importância deixar a consciência participar de tudo o que se faz. Viver sem saber por que e pra quê não nos motiva. Faça um empenho e exercite sua consciência compreendendo a razão de suas ações e encontrado, sempre que possível, utilidade nelas.
PASSADO É PASSADO – há frase simples e mais verdadeira do que essa? Agarrar-se em algo que já passou só porque não conhece outra coisa é o maior atraso de vida! Solte sua história para ter liberdade de escrever um final feliz pra você.
GOSTE DE NOVIDADES – ou seja, desenvolva um pouco mais sua curiosidade revelando o prazer por descobrir coisas diferentes. Experimente o fresco que as novidades podem lhe trazer e se aventure fazendo sua energia circular enquanto descobre suas habilidades, lidando com coisas que jamais pensou experimentar.
MANTENHA O OTIMISMO – isso gera soluções nos momentos de crise e pode até mesmo salvar vidas!
TENHA UM CARDÁPIO FLEXÍVEL E VARIADO DE ATIVIDADES – crie uma espécie de agenda semanal e mantenha a rotina desta agenda, sempre com espaço para substituir atividades que sobrecarregam ou incluir novas coisas. Ou seja, tenha uma agenda rica em atividades mas flexível às suas condições.

Fonte:http://www.viverereviver.com.br/mudancas-de-habitos-8-dicas-para-uma-memoria-saudavel-e-uma-vida-feliz/

TERCEIRA IDADE...........




E nos intervalos de toda jornada, uma constatação: precisamos estar perto de quem nos faz bem; aquelas pessoas que inevitavelmente - e por vezes quase sem perceber - dão um toque mais especial em cada hora dos nossos dias. 

Precisamos aprender a aproveitar os momentos com elas, para que quando formos dormir possamos ter bons sonhos regados da alegria que foi dividir grandes conquistas ao seu lado. ...
Precisamos antes de tudo saber encontrá-las; saber como dirigir-lhes a palavra, pedir e agradecer pelo dia, pela companhia, pelas alegrias compartilhadas.

Porque tudo se torna incrivelmente mais fácil quando a gente sabe onde e em quem depositar nossa confiança, nossas tristezas.
A vida se torna muito mais divertida quando a gente reconhece quem são os responsáveis pelos nossos sorrisos.
Quando a gente descobre onde estão os abraços que nos acalmam, e os sorrisos que nos alegram.
Quando, sem querer, a gente descobre onde estão os beijos que saram nossas feridas e iluminam um dia inteiro.
Quando a gente encontra um porto seguro para as nossas aflições.
Quando a gente descobre em quem a gente ama, nos nossos amigos ou nos nossos familiares, que tudo pode ser transformado, e que na verdade a gente só precisa saber procurar e enxergar essas pessoas tão especiais...

Porque a vida se torna muito mais fácil quando a gente encontra os beijos, carinhos, palavras, sorrisos, apoio e amizade dos quais tanto precisamos.

https://www.facebook.com/aproveitandoaterceiraidade

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A TIRINHA QUE EMOCIONOU O MUNDO......LINDO


OSTEOSPOROSE...


Hoje vamos falar um pouco sobre um processo de envelhecimento ósseo que está relacionado com uma doença que atinge grande parte da população, a osteoporose.
Mas, do que é constituído o osso?
 
O osso é um tecido vivo e dinâmico e é constituído por células, sendo os osteócitos, osteoblastos e osteoclastos as principais, fibras colágenas e substância fundamental também fazem parte da estrutura óssea.
 
A remodelação óssea está ocorrendo a todo o tempo, o osso é uma estrutura dinâmica, sendo continuamente renovada e reconstruída, e esse processo está relacionado a influências metabólicas, nutricionais e endócrinas.
 
Os osteoblastos são as células responsáveis pela síntese do tecido ósseo. Assim, são os osteoblastos que produzem as principais moléculas da matriz óssea, como o pro-colágeno tipo 1, as proteínas da matriz extracelular, a osteocalcina e a fosfatase alcalina.
 
Além disso, pesquisas já demonstraram nessas células receptores para estrógeno, progesterona, glicocorticoides, testosterona, estradiol e vitamina D, demonstrando com isso a influência dessas moléculas na formação do osso.




Já os osteoclastos são as células responsáveis pela reabsorção óssea. Eles aproximam-se da superfície óssea e secretam ácidos e enzimas hidrolíticas que reabsorvem o osso e libera seus constituintes, como os minerais e fragmentos de colágeno.
 




Essas duas células em conjunto participam da homeostase do corpo, liberando íons necessários para o sangue quando estes se encontram escassos para o organismo, ou depositando tais íons nos ossos, quando se tem uma dieta adequada e não há necessidade de reabsorção dos íons cálcio e fosfato do osso.
 
O nível de cálcio e fosfato sanguíneo depende também da liberação dos hormônios calcitonina e paratormônio. O primeiro está envolvido na atividade de deposição de sais no osso, enquanto o segundo está relacionado à reabsorção de sais para o sangue.
Agora que já se sabe os principais componentes que agem na formação e na destruição óssea, fica fácil prever como ocorre a osteoporose...
 
 A osteoporose ocorre quando a atividade do osteoclasto supera a atividade do osteoblasto, contribuindo para a reabsorção dos minerais, destruindo assim a matriz óssea. Assim, tem-se a diminuição da densidade óssea, aumentando o risco de fraturas.
 A osteoporose é uma condição relacionada com o envelhecimento, pois com a idade a absorção de células velhas aumenta e a de formação de novas células ósseas diminui. Isso deixa o osso poroso e sem resistência, condições típicas da osteoporose.




Como já foi dito, há influência hormonal na osteoporose, sendo que esta patologia, apesar de se manifestar em ambos os sexos, atinge, sobretudo as mulheres após a menopausa, pela queda da produção do hormônio estrógeno, citado anteriormente.
Assim, uma alimentação rica em cálcio e outros minerais, tomar sol para fixar a vitamina D e fazer atividade física para melhorar o tônus muscular, diminuindo as chances de queda, são atividades recomendadas para a prevenção da osteoporose e para uma vida mais saudável.

 

Por: Sávia Viana

 
Referência: