segunda-feira, 30 de junho de 2014

APENAS MAIS UMA BOA IDEIA PARA A TERCEIRA IDADE....achei legal!!!




A PESSOA IDOSA ESTÁ MUITO APÁTICA, SEM VONTADE DE FAZER NADA?????


A PESSOA IDOSA ESTÁ MUITO APÁTICA, SEM VONTADE DE FAZER NADA?

Certas doenças nos idosos, como Alzheimer e depressão, podem trazer um tipo de sintoma, de comportamento que incomoda muito os familiares, os cuidadores e os profissionais de saúde: A APATIA. Em certas ocasiões, até pode parece propícia, pois o idoso está quieto na sala, não atrapalha e nem incomoda. Mas com o passar do tempo, a indiferença e a apatia do idoso geram um grande estresse em quem cuida. Também em idosos muito idosos, sem doenças, isso pode acontecer.

O que fazer:
*Observe se o idoso participa de atividades sociais e familiares. Nesses casos, a apatia também é causada pela pouca atuação dos familiares e cuidadores. Levar para caminhar se ele puder, visitar família ou chamar os familiares para visitar sua casa, são idéias simples e que ajudam a iluminar o dia-a-dia do idoso.

*Procure fazer coisas que o idoso gosta e não que você possa gostar!

*Evite infantilizar o idoso, com joguinhos e brinquedos próprios para as crianças. Na dúvida, procure ler a última dica desse artigo.

*Também estar ciente de que alguns idosos perdem o interesse em fazer determinadas atividades, porque eles já não conseguem fazê-las de maneira correta e se frustram. Por exemplo, uma idosa que cozinhava muito bem e que agora se esquece como preparar e de como lidar com os ingredientes. Quem sabe se você, familiar, animá-la e ajudá-la no preparo de um prato gostoso?

*Se existem oportunidades, mas o idoso não quer nunca participar, procure alguma causa para tal comportamento: depressão? Piora do Alzheimer? Alguma quadro infeccioso? Piora de diabetes ou do hipotireoidismo? Veja com o médico do idoso.

* Você sabia que temos um profissional de saúde que poderá ajudar muito com esse problemas de apatia? Procure uma TERAPEUTA OCUPACIONAL. Ela é a profissional certa para ajudar na apatia e nas dificuldades do dia-a-dia do idoso. Seu foco principal é a reabilitação!

Dr. Márcio Borges - médico geriatra
Editor de conteúdo - Facebook 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

BRASIL VAI ENVELHECER RÁPIDO E NA POBREZA

Para Alexandre Kalache, países desenvolvidos enriqueceram para depois envelhecer; Brasil, que terá 65 milhões de idosos em 2050, deve priorizar investimentos em saúde e previdência


Alexandre Kalache adora falar de velhos. Ele é o presidente do Centro Internacional de Longevidade e um dos mais respeitados especialistas no assunto. Os números espantam. Em pouco tempo a população brasileira vai envelhecer rapidamente e, diferente do que aconteceu no Japão e em países da Europa, a mudança ocorrerá na pobreza. E, ainda por cima, em uma sociedade muito voltada para os valores ligados à juventude.

O médico considera que é preciso pensar sobre o que as pessoas de 40 anos hoje querem fazer com os anos que lhes foram dados de presente. Se vão viver 80 ou 90 anos, que seja com saúde. Mas isso não tem sido prioridade no Brasil. Achou que o cenário é de caos à vista? A boa notícia é que você vai viver bastante.

Quais serão as transformações no País com esta mudança populacional?

Kalache: O Brasil é entre os países com mais de 10 milhões de habitantes o que vai mais rapidamente envelhecer. E eu sempre afirmo isso, os países desenvolvidos primeiro enriqueceram para depois envelhecer, nós estamos envelhecendo muito mais rápido que eles e com pobreza. Daqui há 35 anos, o Brasil vai ter 65 milhões de idosos. É muita gente! Com exceção do México, é uma população maior que a de qualquer país latino americano. É um país tão grande quanto a Alemanha. É um contingente imenso que precisa de investimentos.

Como devem ser feitos estes investimentos?

Kalache: Não só de política para os idosos, mas também de política para que os adultos de hoje possam chegar bem na velhice. Basta você ter 30 anos hoje para que daqui a 35 você tenha 65. A gente não está falando de um grupo que saiu do vácuo. Estamos falando dos adultos de hoje. São duas linhas que não competem, mas que se somam. A forma como as pessoas vão envelhecer vai depender de oportunidades para ter quatro capitais fundamentais: saúde (acesso e prevenção), finanças (previdência privada e público), social (caprichar para ter amigo), e educação. Isso depende de políticas. Não se faz do nada. Infelizmente, o governo federal está desleixado. Faz lei, mas não tem orçamento.

Como essas políticas poderiam ser complementares?

Kalache: A lógica é que, se houver boa política de saúde e previdência, o idoso sai mais barato pra País. Um idoso que recebe uma pensão não contributiva [sem ter contribuído para o INSS] e que vai comprar comida e remédio para a família, está sendo um agente de desenvolvimento. Das grandes políticas do Brasil de redistribuição de renda, a de pensão não contributiva a que mais favorece para a construção de uma classe C. É apontada como a mais eficaz. Em relação à saúde, vemos isto nas medidas de prevenção. O que é caro? Caras são as complicações em decorrência de doenças como hipertensão, por exemplo. Não é melhor investir em prevenção?

O Brasil está envelhecendo rapidamente. A seu ver, o que está sendo feito em termos de políticas públicas sobre o envelhecimento da população?

Kalache: Já foi muito pior do que é hoje. Está bom hoje? Não. De qualquer forma, houve um avanço. Nestes últimos 20, 25 anos, mudou muito a perspectiva. A criação do Estatuto do Idoso, em 2003, fez com que o idoso passasse a ser um cidadão com direito, não mais um alvo de ações filantrópicas ou de caridade. Então, quando uma velhinha entra numa fila de prioridades, ou que tem direito de não pagar o ônibus, não é caridade, é direito. Outro grande avanço, como eu já disse, são as pensões não contributivas. Aquela velhinha do interior que trabalhou na roça a vida inteira nunca contribuiu para o INSS não porque não quisesse, mas porque não tinha emprego formal. Ao receber sua aposentadoria, ela vai ser respeitada na família em vez de ser visto como um fardo. Ela pode decidir onde vai gastar o dinheiro. Vai comprar comida para o neto, remédio para o filho doente.

Mas ainda é preciso melhorar muito...

Kalache: Ah, sim. Está muito ruim. Se você comparar o Programa Nacional do Idoso com os programas que cuidam de política para mulheres e crianças, por exemplo, vai ver que a estrutura do primeiro é muito menor, com equipe e recursos muito menores. E o pior: mesmo com um orçamento pequeno de R$ 12 milhões no biênio, que não é nada, somente 20% do montante foi gasto. Então é muito ruim. A gente ainda precisa fazer muito esforço para dizer que as políticas estão respondendo a este envelhecimento rápido e sem precedentes.

Há 40 anos, uma pessoa de 40 anos era considerada velha. Hoje, uma de 60 não é. O que explica esta mudança?

Kalache: A gente vive numa sociedade muito voltada para aos valores da juventude, para a aparência. O que é bonito é o jovem, a força, a potência, o poder. Nos fixamos muito à beleza externa, física, sem perceber e valorizar uma beleza que você só acumula quando tem experiência, na sabedoria. Você não consegue ser um sábio aos 32 anos. Se for para ser um dia, vai ser mais velho, lá pelos 70.

Quando você acha que este estigma de velho pode mudar? 

Kalache: Acho que já está havendo uma revolução de valores aqui. Temos esta geração de babyboomers muito grande que nasceu depois da Segunda Guerra e que teve mais acesso a saúde, educação e dinheiro no bolso. Foi a primeira geração a ter a adolescência, um conceito novo - antes ou a pessoa saía abruptamente da infância com 14 anos para trabalhar ou morreria de fome. Em todas as fases da vida, os baby boomers contestaram. Isto tudo está no nosso DNA. Os velhos de hoje vivem a gerontolescência.

O que é isso?

Kalache: Os adultos estão passando a velhice como uma transição gradual. Só que, diferente da adolescência, a velhice vai durar 20, 25 anos. Você vai com 50 e poucos anos até os 80 fazendo barulho, com muito mais percepção dos seus direitos e coerente com o que sempre pensou. Se sempre foi um ativista, sempre lutou pelos direitos humanos, vai cada vez mais lutar para dizer: 'é possível ser um velho bonito, com recursos para a sociedade'. Vai ser uma batalha do ativismo de exigir os direitos. Existe um estatuto, mas a gente vai lutar para que ele seja posto em prática, que empodere a pessoa para que ela seja um cidadão pleno, atuante, ativo da sua sociedade.

Houve um aumento grande na expectativa de vida. Hoje, uma pessoa com 40 está ainda na metade da vida. Antes, ela estava se preparando para o fim da vida. As referências são outras. Que conselho você daria para essas pessoas? 

Kalache: Meu conselho é que elas parem e pensem se querem que a o outra metade da sua vida seja da mesma forma que estão vivendo hoje. Será que não é preciso se reinventar? Fazer um ano sabático, um mestrado, mudar de carreira. Antigamente, se você fizesse uma escolha aos 18, ela te seguiria até os 50, 55 anos. Hoje, não. Então é preciso pensar muito na qualidade da sua vida para que estas décadas que foram dadas de presente sejam usufruídas com qualidade. Não é uma crise dos 40, é uma oportunidade de repensar. Quer ver só um exemplo?

Quero.

Kalache: É o caso do Jorginho Guinle. Ele era um playboy de uma das famílias mais ricas do Brasil. Quando chegou ao final da vida [morreu aos 88], ele disse: 'se eu soubesse que ia durar tanto, teria feito coisas diferentes'. Jorginho morreu pobre, queimou o dinheiro todo da família. Aproveitou bem até os 50, mas terminou doente e morando em apartamento emprestado. Isso porque não previu que viveria tanto. Por isso, meu conselho para as pessoas de 40 anos é que prevejam que vão viver muito, que vão chegar aos 80 ou 90 anos. A forma que elas vão viver vai depender das escolha que fizerem hoje. 

Por: ttp://saude.ig.com.br/minhasaude/2014-05-03/brasil-vai-envelhecer-rapido-e-na-pobreza.html

segunda-feira, 23 de junho de 2014

ATIVIDADE FÍSICA PODE TRIPLICAR CHANCES DE SE ENVELHECER BEM

Idosa pratica atividade física: cientistas
levaram em conta fatores suscetíveis de influenciar
o envelhecimento,como cigarro, álcool,
estado civil, ou recursos financeiros
Cientistas britânicos acompanharam durante oito anos um universo de 3.500 pessoas de 64 anos em média para chegar à conclusão
A atividade física regular pode triplicar as chances de se envelhecer bem e em forma, de acordo com estudo divulgado nesta terça-feira 

Depois de oito anos acompanhando um universo de 3.500 pessoas de 64 anos em média, cientistas britânicos mostraram que aqueles que tiveram uma atividade física regular moderada, ou vigorosa, têm sete vezes mais chances do que as pessoas sedentárias de envelhecer em forma. 


Essas possibilidades continuam a se triplicar entre os 10% de ex-sedentários que retomaram os exercícios entre 2002 e 2010, de acordo com o estudo publicado no "British Journal of Sports Medicine", editado pelo mesmo grupo do "British Medical Journal" (BMJ). 



Ao término do intervalo estudado, uma em cada cinco pessoas era considerada "bem de saúde, enquanto quatro em cada dez desenvolveram uma patologia crônica, uma em cada cinco sofria de depressão, ou déficit cognitivo e um terço de uma incapacidade pelo menos parcial". 



Os cientistas dirigidos pelo doutor Mark Hamer, epidemiologista da University College de Londres, levaram em conta outros fatores principais suscetíveis de influenciar o envelhecimento, como o cigarro, o álcool, o estado civil, ou os recursos financeiros. 



Embora não haja consenso sobre o tema, avaliou-se que o "envelhecimento em forma" pode ser definido como a ausência de doença crônica, de déficit cognitivo "importante", ou de "limitação importante" das capacidades físicas, assim como gozar de boa saúde mental. 



"Esse estudo", concluem, "apoia as políticas de saúde pública tendentes a estimular os idosos a realizar uma atividade física, mesmo em uma idade avançada".



Por:http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/atividade-fisica-pode-triplicar-chances-de-se-envelhecer-bem 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES SOCIAIS NA TERCEIRA IDADE

Imagem: Shutterstock

Atualmente muitas pessoas ainda tem uma visão mistificada da terceira idade, com a ideia de que com o avançar da idade, os idosos diminuem suas redes de relações sociais, tornando-se menos satisfeitos com a vida. Embora muitos pensem que envelhecer significa deixar de desenvolver-se, adoecer e afastar-se de tudo, na verdade, existem possibilidades da pessoa continuar ativa e de manter uma boa qualidade de vida.
Enxergamos hoje um movimento muito forte com relação aos espaços dedicados à terceira idade: Centros Dia, Centros de Convivência, Centros de Referência, Universidades da Terceira Idade, entre outros. Estes espaços promovem atividades em grupo direcionadas aos idosos, com diferentes objetivos cada uma. Porém, a interação promovida nas atividades gera um retorno extremamente significativo a cada um dos participantes. A interação social gerada entre os idosos desenvolve o senso de bem-estar nos mesmos, assim como a melhora no funcionamento físico. As redes sociais que se estabelecem com o contato contínuo dos idosos podem ser fontes protetoras e mantenedoras de saúde.
Estudos indicam um aumento na qualidade de vida e na longevidade em idosos que apresentam uma vida social intensa. A vida social do idoso não se resume apenas a participação dele nos grupos de terceira idade, mas também à boa relação com sua família, o envolvimento em grupos de sua comunidade, como um grupo religioso, por exemplo. Vale lembrar que a qualidade dos contatos sociais é mais importante do que a quantidade. A capacidade de interação social varia de pessoa para pessoa, por isso não significa que aquele que tenha menos contatos possua uma qualidade de vida pior do que aquele que possui mais contatos.
As relações sociais também promovem o bem-estar mental na velhice. A ausência de convívio social pode causar severos efeitos negativos na capacidade cognitiva geral, além de depressão. As pessoas que estão em contato com as outras podem ser mais inclinadas a ter hábitos saudáveis, a ajuda dada ou recebida contribui para o aumento de um sentido de controle pessoal, tendo uma influência positiva no bem-estar psicológico de cada um.
Entendemos, portanto, que a interação social é um fator de proteção no envelhecimento ativo e saudável, deve fazer parte do nosso curso de vida, assim, quando chegarmos na velhice não nos sentiremos desamparados. Também devemos sempre lembrar a importância de estabelecer novas relações, nos inserirmos em grupos e estarmos ativos em nossa comunidade!
“O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos.”


Oliver Wendell Holmes

sexta-feira, 13 de junho de 2014

ATIVIDADES INTERGERACIONAIS E SUA IMPORTÂNCIA SOCIAL..

Imagem: Shutterstock
A palavra intergeracional não se encontra no dicionário por se tratar de uma palavra aglutinada. Nos últimos anos essa expressão tem sido cada vez mais usada. Ela conceitua método de trazer à convivência crianças, jovens, adultos e idosos. Nos interessa saber quais benefícios adquirimos com este tipo de convivência.
Será que estamos reencontrando a importância de voltarmos a nos relacionar de forma livre, harmoniosa, respeitosa e cheios de interesses saudáveis uns pelos outros?
Consigo ver, na verdade, que todos nós podemos ganhar nas relações intergeracionais: a criança aprende com o mais velho desenvolvendo coragem e motivação para lidar com a vida. Os jovens encontram inspiração e porto-seguro para corrigir os erros. Os mais velhos sentem-se satisfeitos ao transmitir seus conhecimentos que poderão perpetuar por gerações resguardando os valores de sua família, de sua sociedade. E satisfação pela vida é algo muito importante para nossa saúde e bem estar.
Socialmente nos é muito valioso continuarmos seguindo em frente com o legado deixado por nossos ancestrais, assim nos dando forma e identidade cultural, a coisa mais importante para os povos e nações.
Como mais poderíamos existir senão através de nossas características coletivas, específicas e individuais? Como existir sem cultura, sem ordem social, sem desenvolvermos nossas habilidades? Afinal de contas tudo isso é parte do “pacotinho da vida”! E se estamos perdendo a ordem social, é porque nos está faltando esta interação por meio de convivência, de contato pessoal a partir dos membros de uma família e então a partir dos membros da sociedade. Não seriam os valores morais, culturais e éticos transmitidos pelos mais velhos, a partir de nossas famílias? Pra qual direção estamos indo?
Portanto desejo de coração que neste período atual de tantos conflitos e reivindicações possamos de fato refletir e realizar sobre a importância de convivermos harmoniosamente, com interesse em aprendermos uns com os outros, com os erros uns dos outros retirando a lição do acerto, e principalmente “aprender com quem sabe”. E o indivíduo que sabe neste caso, não é o diplomado pela ciência, mas o diplomado pela vida.
Aprender com os erros e aprender com quem sabe representa interesse em viver, interesse em saber como se faz melhor para poder viver melhor. E quem não quer viver melhor já morreu, não é mesmo?
 Postado por:  http://www.aterceiraidade.com/Gal Rosa | Em: Diversos,

terça-feira, 10 de junho de 2014

VIDEOGAME MELHORA A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS...

Imagem: Shutterstock
Quem foi que disse que o videogame é exclusivo das crianças? Foi-se o tempo em que apenas os pequenos e os adolescentes que eram adaptados aos jogos eletrônicos. Na sociedade moderna, muitos vovôs antenados com o mundo da tecnologia têm trocado os jogos de tabuleiros e de cartas pelo mundo dos games por causa da diversão e dos benefícios que traz para a saúde.
Parece estranha a afirmação, mas o fato é que ao jogar videogame a memória recebe estímulos que contribuem para um aumento da concentração. Outro benefício é a melhora na capacidade motora e na capacidade cognitiva para entender, assimilar e relacionar-se com o mundo ao redor. Esta descoberta foi obtida por cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Para isto, eles desenvolveram um jogo de corrida denominado “NeuroRacer” e realizaram testes com um grupo de idosos de faixa etária entre 60 e 85 anos.
Durante o período de um mês o grupo precisou dedicar uma hora por dia, três vezes na semana, para a prática do jogo eletrônico. Ao término da pesquisa, os cientistas descobriram que com o estímulo da atividade cerebral através da prática, os idosos obtiveram uma melhora na qualidade de vida e, por consequência, aumentaram o desempenho para realizar várias funções simultaneamente com a mesma habilidade de um jovem de 20 anos.
Mais um benefício adquirido pelos idosos que jogam com regularidade é o aumento do equilíbrio. Não são poucos os casos de idosos internados anualmente por conta de fraturas causadas por quedas oriundas da falta de estabilização nas pernas. Aliás, uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia aponta que a queda constitui a principal causa de acidentes em pessoas com mais de 60 anos.
Todavia, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, a clínica de fisioterapia da Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, desenvolveu o projeto Realidade Virtual. Assim, eles associaram ao seu programa de exercícios fisioterapêutico atividades com o “Nintendo Wii Fit”. Trata-se de um jogo eletrônico, no qual foi responsável por uma melhora no equilíbrio, na flexibilidade muscular, no condicionamento físico e na coordenação dos idosos.
Como o jogo é utilizado para reabilitação, cada exercício tem duração de trinta minutos para não acometer lesões devido ao esforço repetitivo. Apesar disso, outras pesquisas já estão comprovando os benefícios da aquisição dos videogames pela maioridade. Por isso, vale a pena apostar nos jogos eletrônicos que, além de estimularem o lado lúdico de vovôs e vovós, beneficia a saúde!
E aí, você pensa em ser um jogador de games?
 Postado por: Equipe Terceira Idade | Em: Curiosidades