sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CINCO MANDAMENTOS PARA UMA VELHICE PERFEITA...

 
 
Pesquisadores de Harvard e da Universidade da Califórnia descobriram que o segredo pode estar dentro de nós. E um médico brasileiro traduz o trabalho em cinco mandamentos.
Comer bem. Praticar atividades físicas. Não é de hoje que perseguimos a fórmula ideal para manter o corpo e a mente saudáveis, apesar do tempo que insiste em passar. E informação é o que não nos falta. O brasileiro se cuida, aprende, se esforça para viver mais e melhor.
 
Por que ainda é tão difícil? O que está faltando?
A melhor universidade do mundo foi atrás desta resposta. Pesquisadores de Harvard e da Universidade da Califórnia descobriram que o segredo pode estar dentro de nós.
E um médico brasileiro traduz o trabalho em cinco mandamentos. Fundamentais para quem deseja uma velhice feliz.
 
Primeiro mandamento: decisão. Disciplina e determinação para por em prática tudo aquilo que já sabemos.
“Se o fato apenas de saber fosse suficiente, médicos não fumavam e nutricionistas não seriam gordas. É porque
mesmo sabendo não tiveram ou não têm atitude de mudar. O adulto que quer ter uma velhice boa, antes de mais nada invista na vida de agora olhando pro futuro. Mude o que tiver de mudar agora olhando pro futuro, e não esperar o futuro chegar pra dizer: perdi tempo”, afirmou o geriatra Renato Maia.
 
Segundo mandamento: evitar comportamentos de risco que comprometam nossa saúde.
“É um comportamento de risco a velocidade, a violência, é um comportamento de risco também a pessoa tentar, do ponto de vista físico, ultrapassar os limites. É preciso viver sem medo, mas sem adotar comportamentos que no fundo, no fundo, podem dar até um prazer naquele momento, mas são contra o tempo de vida”, explicou Renato Maia.
 
Terceiro mandamento: saber enfrentar as adversidades e as dificuldades que a vida
nos apresenta.
“A perda, o dissabor, a tristeza com o acontecimento não podem ser negados. As pessoas que conseguem resolver enfrentar essas situações com reações mais positivas elas vivem mais e vivem melhor”, disse o geriatra.
 
Quarto mandamento. Cultivar os laços sociais.
“Os laços sociais, eles começam na família, passam pela comunidade, podem passar pela igreja, mas são relacionamentos que devem ser positivos, construtivos, harmônicos, solidários. A pessoa que tem bons laços sociais, ela tem motivo para viver muito mais e melhor”, ressaltou Renato Maia.
 
E o quinto mandamento: ter um projeto para a aposentadoria, que não seja somente garantir a renda necessária para viver.
“A aposentadoria hoje não dura apenas cinco ou dez anos como no passado, ela pode durar 20, 30 anos. Então é preciso ter um projeto para esse momento da vida. Porque essa história de sonhar em fazer nada, sonhar em ser inútil, sonhar em não ter compromisso, isso não é um projeto de vida, isso é um projeto de morte. Esse projeto não é voltar ao trabalho , não significa voltar a ter renda, mas ter algo que preencha a vida, algo que dê significado a vida”, completou o geriatra.


 


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

PARA CHEGAR A UMA VELHICE BEM E FELIZ!!!!

 
 
A busca por qualidade de vida transformou-se em uma grande meta, independentemente de idade ou nível social das pessoas. A expectativa de viver mais e melhor está despertando a necessidade de preparar-se bem para a longevidade. A terceira idade não precisa representar o declínio de uma existência e a maturidade não é sinal de velhice e sim o preparo para se entrar bem nesta fase.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1991, a população vivia aproximadamente até os 63 anos. Hoje, a média de vida aumentou para 72 e a previsão é de que em 2050 a população viva em média até os 81 anos.
Não adianta tentar se enganar. Um dia a velhice chega e todos precisamos estar preparados para encarar mais uma etapa natural da vida, aproveitando cada ano intensamente e percebendo que sempre vão existir aspectos positivos e negativos. Redefinir metas a cada fase da vida é essencial.
A mudança no perfil dos brasileiros vem sendo gradativa e especialistas percebem alterações no comportamento da sociedade. A busca de uma velhice saudável aos poucos ganha a preocupação não só de quem está bem próximo dessa realidade, esta consciência é cada vez mais precoce.
 
A partir dos 30 anos já é recomendável se preparar para as mudanças necessárias para enfrentar a nova etapa da vida de bem consigo mesmo, entrar na terceira idade mostrando potencial. “Se as pessoas conhecerem esse processo de transformação, as doenças irão diminuir, porque a partir deste conhecimento é possível começar a aceitar que estão entrando em outro período da vida”, analisa a assistente social e Marina Capilé, sócia do Seivas Centro de Maturidade, um espaço criado para ajudar as pessoas a chegar bem na terceira idade.
Marina ainda procura fazer com que as pessoas entendam que conceito de maturidade não é velhice, é uma fase quem tem inicio aos 35 anos e vai até 60 anos. O que ajuda a pessoa a se preparar para entrar bem na terceira idade, buscando qualidade de vida.
 
Segundo a psicóloga Gizelda Capilé, quando se tem uma vida ativa e não sedentária, mais benefícios irão trazer para a saúde. Ela aponta, que o sedentarismo é um dos fatores de risco que, quando alterado, tem influência positiva direta sobre todos. “A qualidade de vida está diretamente ligada à manutenção da saúde”, acrescenta.
 
O despertar da maturidade é um curso ministrado por Gizelda para ajudar as pessoas a atingirem o conhecimento dos múltiplos aspectos da vida e, principalmente, o autoconhecimento, para conquistar o equilíbrio e a paz. O objetivo deste curso é possibilitar às pessoas que se encontram na maturidade a oportunidade de se conhecer e compreender o processo de transformação bio-psico-sócio-espiritual da maturidade, visando um encontro consigo mesmo e com o outro, promovendo a necessária revisão de valores para uma vivência mais autêntica e plena.
 
O bem-estar físico e mental na segunda e terceira idade depende de vários fatores. Quanto mais cedo começarem a ser levados em conta, melhor.
De acordo com Gizelda, a alimentação adequada, com verduras, frutas, grãos, produtos de origem animal e cada vez menos gorduras é também fundamental. A Ingestão de líquidos e pequenas mudanças na rotina, sempre que possível, podem amenizar a tendência ao sedentarismo, à automedicação, ajudam a dormir bem, esquecer mágoas e ressentimentos e ter fé. Esses são alguns
pontos que uma pessoa madura precisa levar em conta ao se preparar para entrar saudável na velhice.
Os médicos alertam para o uso abusivo de vitaminas e antioxidantes, bem como de calmantes e indutores do sono que “envelhecem o cérebro e levam à perda de memória”.
 
A aposentada e dona de casa, Orcelina Gomes da Silva, 63, está tomando várias atitudes para ter uma velhice ativa e saudável. Ela caminha diariamente, tem uma alimentação balanceada, usa protetor solar e procura sempre se divertir. “Eu não me acomodo. Busco qualidade de vida, pego ônibus, viajo, vou onde quero. Aproveito as oportunidades e isso já está refletindo positivamente na minha vida”, afirma.
 
Entre os bons hábitos a serem cultivados estão a busca constante de informação e a manutenção de relacionamentos familiares e sociais. Parar de trabalhar também não é aconselhável porque faz com que o indivíduo se sinta incapaz e improdutivo. Trabalhar, neste caso, não significa necessariamente ter um emprego, mas a manutenção de atividades dentro de casa. Muitos indicam a prática das oficinas de pinturas, músicas, teatros. O que importa é chegar a velhice bem e feliz. “Com este incentivo acabamos despertando talentos. Na maioria das vezes, as pessoas têm um dom para alguma coisa e não sabem”, ressalta Marina.
 
A professora de yoga Ana Angélica Nazário Dias, 30, afirma que esta é a fase da vida em que algumas  
pessoas, a sim como ela, procuram se auto conhecer para colher elementos que a façam conseguir conquistar a maturidade e ter um discernimento necessário para enfrentar de frente a velhice. “A maioria das pessoas que chegaram na terceira idade, não encaram este momento da vida e algumas chegam a pensar que ainda são jovens e se comportam de uma forma imatura. Quando nos preparamos para encarar essa nova fase da vida, com certeza vivemos bem e mais a terceira idade.”, finaliza.
 
O jornalista Rubens Pinto Fiuza, 63, acredita que esta fase da vida é uma idade produtiva, mas as pessoas acabam não sabendo aproveitar, por acreditarem que não são mais capazes de fazer nada. “E isso é extremamente errado, se elas começarem a se conscientizar que esta é uma fase igual às demais, com certeza não existiria tanto idoso sem vontade de viver” constata.


Via Gazeta Digital por Julia Milhomem
 
 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

CABELOS BRANCOS...

Vamos começar a tratar das consequências fisiológicas do envelhecimento.
Acho que todo mundo tem um pouco de curiosidade pra saber como tudo isso acontece. Então vale muito a pena dar uma olhadinha!




No espectro do envelhecimento, hoje será tratada a questão dos cabelos e de seu branqueamento ao longo da vida.
 O esbranquiçar natural dos cabelos, isto é, que se desenvolve com a idade, está intimamente ligado à exaustão irreversível da enzima que gera a melanina, a tirosinase. Ela se encontra no Aparelho de Golgi e também é denominada monofenol monoxigenase, sendo caracterizada como uma metaloenzima por apresentar cobre em sua constituição. Catalisa reações de oxidação de fenóis em animais e em vegetais e um de seus principais produtos é a famosa melanina. 


A melanina é um polímero de aminoácidos de tirosina, cuja formação promove uma mudança de coloração de incolor para castanho e que também proporciona proteção aos raios ultravioletas. Encontra-se nos melanócitos (ou melanoblastos), componentes da camada basal da epiderme em íntimo contato com os queratinócitos por meio de projeções citoplasmáticas que possibilitam a transferência dos referidos pigmentos melânicos para depósitos nos queratinócitos. Essa processo é classificado como secreção citócrina, isto é, de célula para célula. 

 

 
Dessa forma, o branqueamento dos cabelos é um processo hereditário, apresentando elevada carga genética, além de irreversível, sem prevenção e não representando uma doença que precise de tratamento. Seu surgimento na realidade pode constituir incômodo estético apenas devido à consagração universal da idéia de que cabelos brancos são sinais evidentes de velhice. Alguns medicamentos há que estimulem tal pigmentação, porém com altos efeitos colaterais que não justificam de fato sua utilização. 
 Assim, tais melanócitos formadores da matriz dos cabelos sofrem apoptose, uma morte celular programada pela genética individual das pessoas, causando prejuízo na formação de melanina, uma vez que dentro de tais melanócitos está a enzima tirosinase. Ela é diretamente relacionada com  a reação da melanogênese. Esta enzima oxida a tirosina em 3,4-diidroxifenilalanina (DOPA), e esta novamente em DOPA-quinona. Depois de tal processo já ter ocorrido no interior dos melanossomas, a DOPA-quinona pode se ligar ao oxigênio, resultando em eumelanina, ou pode se combinar com enxofre, resultando em feomelanina.

        
Apenas como tópico de curiosidade, defende-se a teoria de que uma vida mais saudável com bons hábitos alimentares e atividade física auxiliam no retardamento da perda do bom funcionamento do organismo e de suas atividades, dentre elas a produção de melanina. 
 
Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/dicas/beleza2.html

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

RESERVA INTELECTUAL


As funções cognitivas como a atenção, orientação e memória estabelecem processos pelos quais o indivíduo recebe, armazena e usa a informação e a própria realidade. Se com o tempo se produzem mudanças nas funções anteriores, estes afetariam um conjunto de processos, funções fundamentais para nossa vida.
Depois dos 60 anos o funcionamento intelectual diminui geralmente na maioria das pessoas. Isso tem que ver também com o ambiente que se encontra o idoso.
Os problemas relacionados com a memória provocam nos idosos a perda de controle sobre o comportamento. Este tipo de atribuição, por sua vez, um resultado em um pior desempenho de tarefas relacionadas com a memória.

A retenção da memória ao longo prazo se deve a uma alteração duradoura da estrutura do DNA nuclear, outros descrevem a síntese de proteína neuronal com o registro de memória, o suporte tem sido demonstrado que a inibição da síntese de proteína interfere com o armazenamento de memória e recordação
A diminuição da memória constitui o primeiro sinal do envelhecimento cerebral que eventualmente vai progredindo em demência senil, assim também como a doença de Alzheimer.
Numerosos estudos confirmaram níveis reduzidos de colina acetiltransferase (CAT) no hipocampo, assim se sabe também que a CAT diminui com a idade. Sua alteração pode apresentar transtornos na doença de Alzheimer.    


Por Maria Rugeles

Bibliografía: